Governar mais quatro anos sem maioria absoluta seria sempre complicado, mas no momento em que António Costa começa a assistir aos primeiros abalos na “união antiviral” em torno da resposta à Covid-19, com sinais contraditórios à esquerda e à direita, saber com quem poderá contar na reação à crise económica provocada pela pandemia é um desafio que acresce ao de passar do primeiro excedente orçamental da democracia à mais profunda recessão.
Abalos no consenso “antiviral” juntam-se aos desafios de Costa
Primeiro-ministro afasta “casamento” com PSD, onde Rui Rio oscila entre fazer críticas a quem critica o Governo e criticar medidas do Governo, enquanto ex-parceiros de ‘geringonça’ marcam distâncias.
