Os aumentos salariais para a Função Pública prometidos pelo Governo para 2021 estão a dividir as duas maiores centrais sindicais do país. Diante das previsões de uma queda do PIB na ordem dos 8% e do medo de uma crise pior do que a de 2011, a UGT vai rever o caderno de encargos para o próximo ano e admite adiar os aumentos salariais no setor público e privado. Já a CGTP mantém “todas as reivindicações” dada a incerteza sobre o abalo económico-financeiro que a pandemia da Covid-19 terá nas contas do Estado.