Gilles Lipovetsky, professor agregado de Filosofia na Universidade de Grenoble, França, é um dos pensadores europeus que mais tem influenciado a análise social nos finais do século XX e início do século XXI. Sociólogo obstinado, mas também filósofo atento, continua a aventurar-se a definir a modernidade. Ou melhor, a “hipermodernidade”, modelo teórico que cunhou para compreender o mundo contemporâneo, e que assenta em três lógicas fundamentais: o mercado, a tecnociência e a cultura individualista democrática. Mas também a era do vazio, o efémero e o reino do luxo, áreas que tem vindo a analisar.