A tecnológica chinesa Xiaomi anunciou esta terça-feira que vai começar a vender os seus veículos elétricos na Europa a partir de 2027, segundo indicou o presidente da empresa, Lu Weibing.
O anúncio foi feito a vários meios especializados do setor, durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre de 2025.
A empresa informou que, nesse período, entregou 81.302 automóveis, o que representou um aumento anual de 197,7%, e que as receitas da sua divisão de veículos elétricos triplicaram para 20.600 milhões de yuans (2.456 milhões de euros).
A Xiaomi destacou ainda que o seu novo modelo YU7, lançado em junho, registou uma procura recorde com 240.000 pedidos confirmados nas suas primeiras 18 horas no mercado.
O presidente do grupo explicou ainda que, embora o negócio automóvel tenha reduzido as suas perdas para 300 milhões de yuans (36 milhões de euros) no segundo trimestre, a empresa acumula investimentos avultados e não espera lucros sustentados a curto prazo.
No mesmo trimestre, a empresa alcançou receitais totais de 116.000 milhões de yuans (13.831 milhões de euros), uma subida de 30,5% face a 2024, enquanto o lucro líquido ajustado ascendeu a 10.800 milhões de yuans (1.288 milhões de euros), 75,4% superior ao do ano anterior.
A chinesa Xiaomi espera encerrar 2025 com um crescimento de receitas superior a 30%, apoiada na expansão do seu negócio de automóveis e na consolidação da sua posição no mercado global de 'smartphones'.