É (muito) pouco provável que as sociedades de advogados em Portugal anunciem fusões de relevo, segundo a grande maioria dos advogados contactados recentemente pelo Jornal Económico. No próximo ano, o mercado de advocacia nacional deverá, no entanto, assistir a “absorções” de pequenos ou médios escritórios por parte dos grandes, à semelhança do que foi acontecendo ao longo deste ano. Além dessas pequenas e médias integrações - que não chegam para dar ao mercado a característica de consolidado - haverá mais ’trocas de casa’, quer entre escritórios nacionais quer ibéricos ou estrangeiros. Isto porque as firmas presentes no país, apesar de tradicionalmente se revelarem mais modestas a movimentações face aos seus pares europeus, denotam agora maior “maturidade” e veem com maior “naturalidade” a mobilidade profissional (advogados e advogadass que seguem para os ditos concorrentes]. Este fenómeno foi notório em 2019 e a PLMJ protagonizou as transferências do ano, sobretudo com a saída dos sócios João Medeiros e Pedro Melo, por exemplo. Diversos nomes da praça garantem mesmo que não se recordam de um ano tão ativo neste sentido, o que indicia que esse movimento continuará.
Vai haver consolidação de sociedades de advogados?
É (muito) pouco provável que as sociedades de advogados em Portugal anunciem fusões de relevo, segundo a grande maioria dos advogados contactados recentemente pelo Jornal Económico
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