Há quem acredite em heróis e quem defenda que é preciso desmistificar “o herói”. Há quem silencie as memórias e quem entenda que é fundamental resgatá-las, ainda que relativizando os factos históricos. Palavra de escritor. Mais concretamente do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, nome tsonga – grupo étnico do Sul de Moçambique – de Francisco Esaú Cossa.
Ungulani ba ka khosa: “Moçambique ainda não se encontrou”
O escritor moçambicano esteve em Portugal para apresentar o seu último romance, “Gungunhana”, um relato ficcionado sobre a figura do imperador de Gaza e suas mulheres. Em entrevista ao Jornal Económico, Ungulani Ba Ka Khosa fala dos desafios do seu país e diz que a defesa da língua portuguesa em Moçambique só é possível mantendo as línguas nacionais. O português moçambicano será mais rico, defende.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/ungulani1.jpg)