Uma escolha entre a saída, a paralisia ou a integração”: assim resumia em setembro o antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) o dilema colocado pela perda de competitividade na UE, isto na apresentação do relatório que lhe havia sido encomendado sobre o tema. Passados três meses, a discussão em torno do plano afunilou e encontrou o primeiro entrave na mutualização sugerida da dívida, com os países do Norte a oporem-se à ideia, reavivando tensões entre Estados-membros. Arriscando um impasse, o bloco europeu terá de avançar noutras dimensões propostas pelo político italiano, sendo que a união de capitais pode suprimir parte das necessidades de investimento.