A poucos passos da icónica pirâmide de Quéops, elevando-se sobre o Planalto de Gizé, avista-se outra criação humana, o Grande Museu Egípcio.
Substituímos grande por “grandiosidade” por ser esta a expressão que melhor resume este edifício ultramoderno, que começou por ser o maior estaleiro de obras que o mundo alguma vez viu. Das proporções – espraia-se por 50 hectares – ao número de trabalhadores diariamente envolvidos na sua construção, 5.000, passando pelo orçamento, mil milhões de euros, e pelo acervo exposto, que engloba 100.000 artefactos arqueológicos de valor inestimável, alguns dos quais nunca antes exibidos ao público, “grandiosidade”, insistimos, ajuda a vislumbrar o muito ansiado museu que irá celebrar a civilização egípcia e o seu legado.
Três, dois um... vem aí uma inauguração faraónica
Parece que agora é de vez. Após uma espécie de ‘soft opening’, em 2022, mais de vinte anos depois do previsto e com acesso restrito a uma parte das salas do museu, eis que o Grande Museu Egípcio vai abrir ao público. A 3 de julho o mundo inteiro terá os olhos postos no Cairo.
