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Fazer da dança inquietação e reinvenção

70 anos de vida, 50 de carreira, 30 da companhia de dança em nome próprio. Olga Roriz, coreógrafa, bailarina, mulher vulcão que faz da ‘lava interior’ a sua matéria-prima, deixa-nos entrever o seu novo solo.

Olga Roriz soube que queria ser coreógrafa no instante em que aprendeu o significado dessa expressão. Não hesitou um instante, apesar de ainda nem saber pronunciar tal palavra. “Deveria ter uns cinco anos quando pus a seguinte questão à minha mãe: ‘Quem é que faz a dança dos bailarinos? São os bailarinos, não são?’ Ela disse: ‘Não, não, são os coreógrafos.’ Eu, que nem sequer conseguia dizer a palavra coreógrafo, disse: Eu quero ser isso!’”

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