Skip to main content

Jeff Wall, o grande mestre do tempo suspenso

Desacelerar. Parar o tempo. Eis a proposta de Jeff Wall, partindo das fotografias que iluminam as paredes da sala oval do MAAT, para depois percorrermos as que dialogam e as que se confrontam nas demais salas. Uma bela ‘panorâmica’ da imagética deste escritor de imagens canadiano, nome maior da fotografia mundial.

Desconhecemos se Jeff Wall e Jacques Rancière alguma vez se cruzaram ou se conhecem o trabalho um do outro. Pouco importa. É uma frase de Rancière, filósofo e professor emérito na Universidade Paris VIII, que ecoa quando vemos as fotografias de Wall. “A realização do destino da arte é produzir não apenas obras para contemplar, mas formas concretas da vida comum”. Desconhecemos também se o fotógrafo canadiano – um dos mais influentes artistas visuais das últimas décadas – se revê neste pensamento fixado em “As Viagens da Arte”. Mais uma vez, pouco importa. O regozijo está na profusão de sinapses que a sua cinematografia nos suscita.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico