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Trabalho: Investir na formação dos colaboradores é mais barato do que despedir e contratar outros

Alain Dehaze é o CEO do grupo Adecco, um dos maiores recrutadores do mundo. Em entrevista ao Jornal Económico fala sobre as profissões do futuro, o impacto da Inteligência Artificial no mercado laboral e as skills mais procuradas pelas empresas.

Alain Dehaze, líder do grupo Adecco, um dos maiores recrutadores do mundo, está “muito otimista” sobre o futuro do trabalho. Este belga, de 55 anos, formado em engenharia comercial pela ICHEC Brussels Management School, acredita que a Inteligência Artificial terá mais impacto no mercado laboral do que os robôs. “Por um lado, haverá destruição de empregos, devido aos avanços tecnológicos. Por outro, existirão novos postos. O desafio agora é a sincronização entre os dois. É por isso que ter mais competências ou renová-las é bastante importante”, explica ao Jornal Económico o CEO que desempenha um papel ativo na formação dos mercados de trabalho do futuro, como chair da Global Apprenticeship Network (GAN), membro da International Labour Organization (ILO) Global Commission on the Future of Work ou comissário do World Economic Forum (WEF). Sobre as práticas que podem ajudar a resolver os problemas que surgem, Alain Dehaze refere que “tanto os empregadores como os empregados sabem que é preciso uma atualização constante das competências”. “E se os governos querem que as pessoas se mantenham competitivas, também têm de criar as condições necessárias”, acrescenta.

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