A banca habituou os seus clientes a uma permanência de serviços e de funções que, de um modo ou de outro, não mudou muito nos últimos 500 anos: à passividade das operações de angariação de fundos respondia com a atividade da prestação de créditos – numa continuidade que acabou na absoluta dependência do mundo moderno em relação ao sistema bancário. Mas tudo isso está prestes a mudar e já começou como afirma o economista Paulo Alcarva no seu mais recente livro, precisamente intitulado ‘Banca 4.0’. Em entrevista ao Jornal Económico, Paulo Alcarva é peremptório: “a banca universal está a acabar, se é que não acabou já” e tudo isso por via da digitalização, que já alterou profundamente os hábitos dos consumidores.