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“Temos a sensação de que Portugal é um país pequeno, mas é uma autolimitação”

Portugal continua a ser um país de pouca ambição, onde o sucesso é mais penalizado do que celebrado, uma cultura que a Associação Business Roundtable Portugal (ABRP) quer mudar. O objetivo deve ser ter mais empresas de grande dimensão e a fiscalidade tem de ser mais simples, pede Pedro Ginjeira do Nascimento, secretário-geral da associação.

Em primeiro lugar, pedia-lhe uma pequena introdução sobre a ABRP.
A ABRP é uma associação recente, tem cerca de 2 anos. Ao contrário de outras associações, não foi criada para defender os interesses específicos e próprios dos seus associados. Para isso, já temos um conjunto de associações no país, das quais, aliás, os nossos associados continuam a fazer parte. Foi constituída como, mais do que uma associação de empresas, uma associação de pessoas. São 41, coletivamente, representam 124 mil milhões de euros de volume de negócios global, cerca de metade em Portugal, cerca de metade fora – não falamos de exportações, mas sim de investimento português no estrangeiro, empresas bastante grandes e globalizadas e que, por isso mesmo, têm a experiência de outros mercados e do que gostariam que se passasse mais em Portugal. Trabalhamos em três áreas, essencialmente: pessoas, empresas e o Estado. Como podemos ter mais competitividade, mais empresas grandes, um Estado que fomente e celebre o sucesso, a criação de riqueza, a igualdade de oportunidades para todos e que o faça de uma forma que seja eficaz eficiente. Esse tem sido o nosso enfoque.

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