Os acionistas da TAP - os representantes do Estado, os investidores privados Humberto Pedrosa e David Neeleman, e o representante dos trabalhadores que detêm 5% do capital da transportadora aérea - vão estar reunidos em assembleia geral (AG), na próxima segunda-feira, 29 de abril, para aprovar as contas do execício de 2018, que o conselho de administração anunciou a 22 de março como tendo um prejuízo de 118 milhões de euros, contra 21 milhões de euros de lucro apresentado em 2017. O Jornal Económico (JE) questionou o Ministério das Infraestruturas e da Habitação – que assegura a tutela sectorial da TAP – sobre a agenda da AG da TAP e o enquadramento dos prejuízos de 2018, mas o ministério liderado por Pedro Nuno Santos disse que não fazia declarações. No entanto, o JE sabe que os accionistas da TAP pretendem efetuar uma reavaliação da empresa para poderem avançar com o processo de alienação de uma parte dos direitos económicos que serão colocados junto de investidores financeiros assim que estejam criadas as condições de mercado propícias ao sucesso desta operação.
TAP será reavaliada antes de alienar direitos económicos
Os accionistas vão votar as contas de 2018 a 29 de abril. A transportadora aérea será reavaliada para se saber quanto valem os direitos a alienar.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/Imagem_antonoaldo.jpg)