Portugal, início da década de 70. Um grupo de jovens tenta passar a fronteira a salto, em busca de melhores condições de vida. Tudo acontece. São perseguidos, têm um acidente de carro que os coloca em risco de vida e obriga a fazer escolhas difíceis. Em “O Salto”, peça escrita e encenada por Tiago Correia, estão nas mãos de um jovem passador, num texto que se inspira em testemunhos reais para desconstruir memórias e pôr a nu as contradições dos personagens. Eis a primeira parte do díptico sobre migrações. Mas já lá vamos.
Suavizar a História? Nunca, nem com maquilhagem
Tiago Correia põe em cena o desassossego de quem procura uma vida melhor e as contradições de quem, podendo fazer o bem, acaba por escolher a cor do dinheiro. Um destino feito de muita ironia.
