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Simplesmente Ruy Duarte de Carvalho

Ecoa um enorme vazio sobre os pastores porquanto já nada se ouve a respeito de “Vou lá visitar pastores”, que nos trazia as proposições humanas, culturais e políticas no sul do país, através de uma perspectiva dos povos kuvale. Estamos, assim, perante uma desconformidade temporal dentro de um espaço geográfico que a todos diz respeito directa ou indirectamente.

“O sol o sul o sal/ as mãos de alguém ao sol/ o sal do sul ao sol/ o sol em mãos do sul (…)” são estrofes de uma alma presa ao Sul que se inscreveu na plenitude de condição de vida desértica ao sol. mpulsionando uma transposição entre o tempo presente e o passado dos povos pastorais que procuram resistir à inserção nos processos de transformação do país. Mantendo, ainda assim, as suas colocações humanas e culturais dentro de uma proposta de formulação da nação.

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