São sete. São portuguesas. São PME no sector da construção e já fazem 70% das suas vendas para fora do país. Este é o perfil das empresas portuguesas que a AIP leva a Dakar, no Senegal, para captar negócio na Sencon, a maior feira da África Ocidental para materiais de construção.
Nesta 9ª edição da Sencon (Feira Internacional de Materiais de Construção e Equipamentos), “Portugal estará representado com um pavilhão, organizado e dinamizado pela AIP, onde será dado palco a empresas portuguesas de pequena e média dimensão que em conjunto apresentam um volume de negócios de mais de 245 milhões de euros”, indica a associação industrial.
As empresas portuguesas presentes, apurou o Jornal Económico, são a Metalogalva – Irmãos Silvas; a A. Milne Carmo, a Morgado & Companhia, a Balanças Marques, a Horácio Costa (materiais de construção civil), a Cenariwood (roupeiros e cozinhas) e a Ferpinta Moçambique.
De acordo com os dados oficiais, estas empresas – de áreas que vão dos equipamentos e infraestruturas, aos revestimentos, tintas, iluminação e até ao mobiliário – exportam, em média, 35% da sua faturação para mercados extra-comunitários, 34% para dentro da UE e os restantes 31% vendem dentro de Portugal.
O número médio de colaboradores por empresa é de 137.
Estas empresas portuguesas têm agendadas mais de 40 reuniões com as empresários locais, isto além de poderem expor os seus produtos e apresentar os seus serviços numa feira com mais de duas centenas de expositores de 14 países.
“A SENCON, pela exposição que oferece, mas também pelo potencial de networking que proporciona, assume cada vez maior relevância no papel da AIP enquanto agente dinamizador do tecido empresarial português”, afirma a Diretora da AIP para a Internacionalização, Empreendedorismo e Cooperação Empresarial, Filomena Pina Pires.
Com a presença destas empresas na feira do Senegal, a AIP está a olhar para a “possibilidade de reafirmar a presença das empresas do sector, tanto no Senegal como nos restantes mercados da África Ocidental”. Ou seja, países vizinhos como a Gâmbia, a Guiné-Bissau e Guiné ou mesmo a Serra Leoa e a Mauritânia.