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Série 12 dá que falar

Resselsheim será a fábrica que irá produzir os novos Astra, um desafio para quem vai na série 12 e que tem parentes próximos com o Kadett cujo primeiro modelo deve estar a fazer 90 anos.

Resselsheim será a fábrica que irá produzir os novos Astra, um desafio para quem vai na série 12 e que tem parentes próximos com o Kadett cujo primeiro modelo deve estar a fazer 90 anos. Mas o Astra a lançar em 2022 com encomendas disponíveis, será o híbrido plug-in e ainda carros com motores térmicos, já que só em 2023 surgirá o BEV, ou o Astra-e, que será 100% elétrico e dará continuidade ao objetivo da empresa ter toda a gama eletrificada em 2024 e o fim das emissões quatro anos depois. Este novo Astra é literalmente mais tecnológico e nada tem a ver com o antecessor, sendo que a plataforma de montagem que utiliza é a mesma do Peugeot 308 e do DS4, o que significa que haverá semelhanças. Mas a Opel tem os seus clientes e tem o ADN específico que se traduz na estrutura da carroçaria mais rígida, na transmissão e nas óticas. A plataforma é a mesma mas os carros não são iguais. Com apresentação estática vamos esperar pela condução em terrenos difíceis para emitirmos uma opinião final. Entretanto, recordamos a caracterização feita por Enrico de Lorenzi, o brand manager da Opel. Destacou as linhas puras e marcantes, a dianteira estreita e que incorpora todos os sensores que asseguram a condução. Na frente um pormenor de relevo está nos faróis que se intercetam para formar os pontos cardeais. A frente negra com um logotipo estilizado tem recebido críticas mas este é o design Vizor que é acompanhado pelo bi-tom da carroçaria. A engenharia deu particular ênfase à resposta ao conceito alemão de “Autobahn Proof” que obriga em estradas sem limite de velocidade a uma melhor estabilidade e uma travagem melhorada, a par da redução do ruído aerodinâmico. A tecnologia é bem visível no painel frontal, minimalista para uma experiência digital total, mantendo os controlos físicos essenciais em termos de motorizações e sendo um veículo cuja maioria das vendas será feita no mercado corporate, o preço é crítico. O valor de entrada situa-se nos 25.600 euros para o veículo a gasolina 1.2 turbo e caixa manual de seis velocidades. Debita 130 cv. A versão diesel tem a mesma potência e funciona com um motor 1.5 turbo D. A novidade está no híbrido plug-in, ou PHEV, que será associado a um motor 1.6 a gasolina com motor elétrico de 81 kWh. Haverá potências de 180 cv e 225 cv e uma autonomia elétrica a rondar os 60 quilómetros. 

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