Skip to main content

SBC Summit deixa impacto de 100 milhões em Lisboa

Indústria aterrou em força na capital e deixou um assinalável impacto económico. CEO do evento que trouxe 30 mil pessoas a Portugal não costuma dar entrevistas mas disse ao JE que quer manter o evento em Lisboa mas precisa de apoio do Governo. E dá a Web Summit como exemplo.

O cinema continua a apaixonar milhões e a música terá sempre um enorme impacto comercial mas para entender a importância da indústria do gaming na economia mundial, é preciso perceber isto: cinema e música, juntas, já foram ultrapassadas pelo negócio do gaming. E o potencial de crescimento é ainda mais inebriante. Se em 2022 o gaming estava avaliado em quase 170 mil milhões, a análise da PwC (Global Entertainment & Media Outlook 2025) mostra que o melhor está para vir: lucros vão atingir quase 257 mil milhões em 2029, com um crescimento de 5,7% por ano e com o crescimento dos jogos mobile e free-to-play a marcarem a tendência. E em Portugal, o sector dos videojogos também está a ganhar expressão: gerava quase 50 milhões em 2023 e o país é internacionalmente reconhecido como um polo atrativo de talento e investimento para estúdios internacionais, com um ecossistema tecnológico que está em franco crescimento. Foi neste contexto que a SBC Summit aterrou em Lisboa esta semana para a segunda edição que explorou áreas como o iGaming, casino, apostas desportivas e pagamentos e junta oradores de renome. A maior edição de sempre: cresceu 20% face ao ano passado e trouxe 30 mil participantes provenientes de 130 países. Rasmus Sojmark, fundador e CEO da SBC & Sport Global, revela com entusiasmo que o evento que organiza teve um impacto de 100 milhões de euros para a economia portuguesa. Mas avisa: quer mais apoio do Governo para ficar nos próximos anos.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico