Se é verdade que a união faz a força, não é menos verdade que falta de consenso político interno não é bom agouro e beneficia a oposição. Rui Rio foi eleito presidente do Partido Social Democrata (PSD), há um ano, com mais de 50% dos votos mas, desde então, a popularidade do partido caiu para pouco mais de 25% nas sondagens. Em causa está o desgaste causado por múltiplas polémicas e convulsões internas com que se deparou a atual liderança e às quais Rio tem sobrevivido, à custa de perda de popularidade. O líder que chegou ao PSD com a intenção de “travar o declínio” social-democrata acabou por tropeçar nas próprias palavras e arrisca-se agora a quebrar “a tradição de ganhar sempre”, com a entrada em cena do ex-líder parlamentar Luís Montenegro, que deverá anunciar esta sexta-feira a candidatura à liderança do PSD. Tal só poderá acontecer se Rio for destituído pela maioria dos conselheiros nacionais do PSD ou se o próprio se antecipar e convocar eleições diretas.
Rui Rio liderança com pouco sumo está a ser muito espremida
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Começou o ataque ao poder no PSD. Após um ano à frente do partido, marcado por umasucesão de polémicas, Rui Rio enfrenta forte contestação interna e Luís Montenegro deverá mesmo avançar para uma candidatura à liderança em ano de muitas eleições.
