Deixámos Caminha para trás e o rio Minho já se diluiu no Atlântico. O oceano quer devorar-nos com o seu horizonte infinito. Mas há uma mancha verde, teimosa, de um verde típico do Minho, que quase abraça o areal, a Mata do Camarido, lembrando-nos que, entre o céu e o mar, a Terra também tem uma palavra a dizer. Mas quem conhece bem estas paragens sabe que o rei e senhor é e será sempre o vento, mas nunca feroz o suficiente para afastar os indefetíveis deste vasto areal.