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Regulação a mais e “coragem política” a menos minam UE

Gestores apontam excesso de regulação na União Europeia como um obstáculo ao mercado único, que ainda é fictício. Contrariar isso exige “coragem política” que os burocratas não têm tido.

Não há na União Europeia (UE) um mercado verdadeiramente único e o excesso de regulação e burocracia são os principais obstáculos, que só se resolvem com “coragem política”, defenderam gestores na conferência que assinalou o 9.º aniversário do Jornal Económico (JE), em Lisboa.
Jorge Henriques, presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), assinalou que a “dificuldade que Portugal tem na sua relação comercial com os países do mercado da UE não é fácil”. Por um lado, por causa da “dimensão do nosso tecido empresarial” e da falta de meios para a promoção externa, por outro porque “a União Europeia habituou-se a criar regulamentação, sem olhar para a competitividade”. “Um conjunto de regulamentos feito por burocratas” a que se soma nos “burocratazinhos [de Portugal] que “são piores do que os de Bruxelas”.
Por seu turno, João Bento, CEO dos CTT e membro da direção da associação Business Round Table, disse ter “bastante orgulho” que tenhamos conseguido subir as exportações até 50% do PIB, mas lamentou que apenas 14% sejam para fora da Europa.

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