Apesar das virtudes reconhecidas ao Regime Extrajudicial de Recuperação de Empresas (RERE), este continua a carecer de gestão, monitorização e divulgação, resultando num subaproveitamento deste mecanismo e numa falta de informação fidedigna sobre a sua aplicação. Numa altura em que a subida de custos aumenta as dificuldades do tecido produtivo nacional, dominado por pequenas empresas e altos rácios de endividamento, torna-se ainda mais relevante assegurar que os empresários portugueses conhecem este instrumento, dadas as vantagens que confere quando aplicado numa fase precoce dos problemas.