O Governo decidiu mudar as regras dos Certificados de Aforro, aumentando, por exemplo, o montante máximo que pode ser aplicado. Alterações que, segundo os especialistas ouvidos pelo Jornal Económico, podem intensificar a procura por estes produtos de poupança do Estado, mas apenas ligeiramente.
“As medidas deverão permitir o aumento da procura, ainda que de forma marginal”, afirma Filipe Garcia, economista da Informação de Mercados Financeiros (IMF). Além de o Governo ter decidido duplicar o montante máximo que pode ser aplicado para os 100 mil euros, também alargou o prazo de prescrição dos Certificados de Aforro para 20 anos, face aos anteriores 10 anos, começando a contar desde a morte do detentor dos certificados.