A Comissão Europeia apresentou esta semana a sua proposta de revisão do quadro financeiro plurianual e pediu aos Estados-membros que contribuam com mais 66 mil milhões de euros para o orçamento do bloco. Portugal deve ser, por isso, chamado a fazer transferências mais significativas para Bruxelas, não sendo, contudo, ainda certo que valor terá esse adicional, explica ao Jornal Económico (JE) a eurodeputada Margarida Marques. A também vice-presidente da Comissão de Orçamentos do Parlamento Europeu realça, porém, que o país deverá continuar a ser um beneficiário líquido, ou seja, mesmo que passe a ter de contribuir mais, Portugal deverá continuar a receber mais do que transfere para Bruxelas.