“Não”. Foi assim que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, respondeu esta semana aos órgãos de comunicação social quando lhe perguntaram se, na cimeira da NATO em Vílnius, capital da Lituânia, a 11 e 12 de julho, estaria interessado em abrir uma exceção para a entrada da Ucrânia na aliança. “Terá de passar pelos procedimentos habituais”, afirmou – o que, no caso do país invadido pela Rússia, quer dizer que terá de deixar de estar em guerra. “Não”, diz o analista Francisco Seixas da Costa quando o JE o questionou sobre se a cimeira de Vílnius será o lugar onde a Ucrânia finalmente ascenderá à condição de 32º membros da NATO. “Sendo a aliança atlântica um heterónimo dos Estados Unidos, nada ali se passa sem o apoio de Washington”, afirma.