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"Portugal é uma oportunidade gigante para nós. Esperamos atingir 1,5 milhões de euros em 2024"

Com perspetivas de alcançar os 13 milhões de euros em volume de negócios em 2023 no total do negócio, os valores para o próximo ano também se avizinham positivos. Em entrevista ao Jornal Económico, Alberto Jimenez, co-CEO e co-fundador da empresa de snacks para bebés e crianças, diz que prevê alcançar 500 mil euros este ano em Portugal e triplicar para 1,5 milhões de euros no próximo ano.

A espanhola Smileat estreou-se como startup em 2015 e entrou em Portugal em 2020, através do mercado online. Atualmente, os snacks para bebés e crianças da empresa estão disponíveis em cinco canais de venda nacionais e o objetivo é aumentar a presença.

Com perspetivas de alcançar os 13 milhões de euros em volume de negócios em 2023 no total do negócio, os valores para o próximo ano também se avizinham positivos. Em entrevista ao Jornal Económico, Alberto Jimenez, co-CEO e co-fundador da empresa de snacks para bebés e crianças, diz que prevê alcançar 500 mil euros este ano em Portugal e triplicar para 1,5 milhões de euros no próximo ano.

"Começámos a vender em Portugal há três anos, através do e-commerce. Agora, três anos de comércio digital e um ano de vendas em lojas, já somos vendidos em supermercados e vemos que a marca já está entre as mais conhecidas", adianta Alberto Jimenez.

Atualmente, a marca está disponível em Portugal no Auchan, Apolónia, El Corte Inglés, Go Natural e canal Farmácias. O objetivo é chegar a mais cadeias de supermercados, com o co-CEO a confessar já existirem conversas com a Sonae (dona do Continente) e a Jerónimo Martins (dona do Pingo Doce) para a introdução dos produtos nas lojas.

O também co-fundador é claro: "Queremos dar passos pequenos, andar devagar, e ver até onde conseguimos chegar".

Qual a importância de Portugal?

"Bastante relevante". Portugal foi o primeiro país para que a Smileat se decidiu expandir, tendo já presença no leste europeu.

"Em termos de prioridade, Portugal e Espanha estão empatados em primeiro lugar. Têm o mesmo nível de prioridade", assume.

"Em Portugal há uma oportunidade gigante para nós. Estamos a investir tempo e dinheiro em Portugal por isso mesmo. Iniciámo-nos no e-commerce há três anos para ver onde poderíamos ir e se o nosso produto se inseria no mercado".

"Devemos terminar o ano com meio milhão de volume de negócios, no e-commerce e retalho. É muito relevante para nós".

Alberto Jimenez conta que a rotação é maior em Portugal que em Espanha, ainda que a consciencialização da marca ainda seja inferior que o país vizinho.

Novos produtos

A empresa produz snacks a partir do milho, embalagens autobebíveis (saquetas de fruta) e também boiões de fruta e legumes. A startup espanhola criou também bolachas produzidas com cacau e fruta.

O objetivo é continuar a inovar nos produtos, mas manter o padrão de qualidade. "Somos muito picuinhas com o nosso material cru. Acho que isso nos difere dos concorrentes, porque para nós o material é a chave do processo, como criamos o produto", diz Alberto Jimenez.