Na viagem para Bruxelas, onde o Conselho Europeu inicia esta sexta-feira as negociações sobre o Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros proposto pela Comissão Europeia, o primeiro-ministro leva na bagagem mais dívida pública, mais despesa e menos receita do que no início do ano. As contas do Orçamento Suplementar, a última pedra do legado de Mário Centeno, infetada pela Covid-19, assim o ditaram. O peso da dívida pública face ao Produto Interno Bruto dispara para 134,4%, a receita fiscal emagrece em 5,8 mil milhões de euros e a despesa sobe 4,4 mil milhões.