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Poder: A guerra familiar que fez tremer o El Corte Inglés

As divergencias no seio da família Álvarez pela liderança da cadeia de supermercados são antigas. A luta e a discórdia entre as filhas adotivas e o sobrinho do fundador, Isidoro Álvarez, acentuaram-se ainda mais com a chega do xeque Hamad do Qatar à estrutura acionista da empresa.

Pela primeira vez em 80 anos de história, o grupo El Corte Inglés está a ser liderado por alguém que não tem qualquer ligação à família que fundou a empresa, em 1934. A luta fratricida pelo poder, que opôs dois ramos da família retalhista, levou ao afastamento do anterior presidente do cargo e veio afetar a imagem da empresa no mercado. Longe das disputas internas do El Corte Inglés, o xeque Hamad bin Hassim bin Jaber al Thani, antigo primeiro-ministro do Qatar, tornou-se o primeiro acionista estrangeiro da cadeia de supermercados. Visto como um dos “elementos desagregadores” da empresa, o ex-governante do Qatar prepara-se agora para assumir o controlo de 12,25% do capital, consolidando-se como o terceiro maior acionista daquela que é uma das maiores empresas familiares de Espanha.

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