Skip to main content

Pieter Hugo: Entre o apocalipse e a empatia

O mais fácil é colar a Pieter Hugo um adjetivo que chame a atenção do leitor. Esse adjetivo poderia ser “controverso”. São muitos os que assim rotulam este fotógrafo sul-africano da geração pós-apartheid. Talvez por encararem a honestidade do seu olhar como uma afronta. Outros preferem chamar-lhe “frontal” e assumir o incómodo que lhes causa. Uma coisa é certa, não temos onde esconder-nos.

Cru e poético, Hugo interroga os sujeitos retratados e estes confrontam quem os contempla. O olhar de Hugo é visceralmente político. Não mostra caminhos nem soluções. Interpela.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico