“Em março de 2010, antes de entrar no capital social da Oi com 3,75 mil milhões de euros, a Pharol valia, em bolsa, cerca de 7 mil milhões de euros; em 2014, com a subscrição em espécie do aumento de capital da Oi, a Pharol entregou ativos avaliados em cerca de 2 mil milhões de euros. Ou seja, os atuais 88.000 acionistas da Pharol tinham 100% de uma empresa que valia, em bolsa, 7 mil milhões de euros e que tinha ativos operacionais, entre os quais a PT Portugal, SGPS, entretanto vendida à Altice por 5,8 mil milhões de euros, e têm hoje, fruto da conduta desleal e da violação de deveres legais pela Oi, 100% de uma empresa que vale apenas 135 milhões de euros”, acusa a Pharol na ação que deu entrada no Juízo Central Cível – Juiz 18 do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa na passada quarta-feira.