Crise existencial”: a expressão não é da presidente do Banco Central Europeu (BCE), mas a sua concordância é um sinal forte e não deixa ninguém indiferente, sobretudo face à exuberância macroeconómica norte-americana, onde tem pulverizado os indicadores europeus. Com uma economia mais aberta do que a dos EUA, a UE fica mais vulnerável às tensões no comércio internacional, mas não deve perder de vista as capacidades que tornam o bloco numa potência, sublinhou Lagarde.
Pessimismo de Lagarde em Davos ecoa preocupações das empresas
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Presidente do BCE tentou destacar pontos positivos da economia europeia, mas concordou que os desafios constituem uma “crise existencial”. Mas, como qualquer crise, é também uma oportunidade de união e reforma.