Escutámos pela primeira vez a palavra “lofizera” há meia dúzia de anos, a meio de VEEENHO, o segundo EP da banda do Restelo. A faixa chamava-se “Cerveja Lofizera”, tinha menos de três minutos e pouco mais de dez palavras: “depressão matinal/ saudades da galera/ que nunca morra este sol/ nem a cerveja lofizera”. Guitarras a estrebuchar, riffs colados ao melhor indie rock dos 90s, secção rítmica inquieta, e um homem a repetir estes versos as vezes que fosse preciso. Na altura, os VEENHO lembravam os Wavves – até os títulos dos discos evocavam os californianos, com uma das letras a repetir-se no nome do grupo e no título do primeiro, e a mesma letra fora de sítio a surgir três vezes no segundo.