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Os mares na lua têm som?

Detanico Lain: duas pessoas, um autor. Assim se tem mostrado ao mundo a dupla de artistas brasileiros finalista do Prix Duchamp 2024, que agora expõe “Jardim Infinito” na Galeria Vera Cortês.

Angela Detanico e Rafael Lain conheceram-se no tempo do liceu. Tinham 18 anos, diz Rafael ao JE, quando descobriram que havia “uma grande vontade de trabalhar juntos”. Desde 1996 que isso acontece, mas só em 2002 é que “esse artista” que existe “entre os dois”, graceja Angela, se afirmou. Desde então, este singular coletivo não mais parou, entrelaçando a investigação científica e literária de sistemas de representação, A professora de Linguística e Semiótica e o designer fundem-se em Detanico Lain para explorarem “a escrita do tempo, do espaço, da memória e do infinito”. Objetivo? Questionar o principal papel da linguagem numa abordagem permeável a certos sincretismos da cultura japonesa, ao vazio, aos nomes das estrelas, à cosmologia e à história das ideias.

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