O que tem a atitude de David Byrne em comum com a equipa da Casa Capitão, o novo espaço cultural que está prestes a abrir no Beato Innovation District, em Lisboa? Para além de uma filosofia de partilha e experimentação, têm em comum um princípio sagrado que se sintetiza assim: alergia à nostalgia. Quer isto dizer que se faz a apologia do “novo” só porque sim? Nada disso. Tal como Byrne, na Casa Capitão o novo faz-se de inovação, renovação e novos olhos. No sentido da descoberta, de mostrar o que ainda não foi feito.
O Capitão tem uma casa cheia de ‘good vibes’
“Adeus Music Box, olá Casa Capitão”. Não é o mote do novo espaço cultural, herdeiro do clube do Cais do Sodré, porque a ideia é mesmo abrir um novo capítulo na noite lisboeta. Cruzar artes, celebrar a palavra, a música, a partilha e a gastronomia. Agitar e fazer a cultura acontecer.
