Portugal fechará este ano com um excedente orçamental recorde de 0,8% do PIB, saldo que recua no próximo ano, mas que se manterá positivo. A expectativa é que baixe para 0,2%, isto apesar de a carga fiscal voltar a bater recordes, isto depois de dois anos consecutivos a estabelecer novos máximos. Com aprovação garantida pela maioria absoluta socialista, as críticas não se fizeram tardar: à direita, a esperada redução fiscal fica por fazer; à esquerda, a prioridade deveria ser o reforço dos serviços públicos.