O advogado Rui da Silva Leal, eleito pelo Parlamento para o Conselho Superior do Ministério Público (CSPM), reitera falta de transparência e imparcialidade no procedimento de seleção dos candidatos a procurador europeu. Reclama ainda o apuramento de responsabilidades no caso da carta com dados curriculares falsos enviada pelos serviços do Ministério da Justiça através do embaixador português junto da UE ao Conselho da União Europeia. E defende que o procurador europeu devia colocar o lugar à disposição e que a ministra da Justiça “não tem condições” para se manter no cargo, dado que “a confiança foi posta em causa”.