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Miguel Maya: “Regras para os bancos com sede em Portugal são mais gravosas”

CEO do BCP defende que concorrência no setor não é justa e prevê consolidação devido ao digital.

O plano “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica e Social de Portugal 2020-2030” diz que Portugal tem a banca “controlada por outro país”, o que é uma desvantagem face à Europa. Concorda?
Considero que Portugal, para se afirmar na Europa e no mundo, tem que dispor de um sistema financeiro forte, inovador, rentável, alinhado com os interesses da sociedade, com uma governance robusta e empenhado na transição energética para um modelo de desenvolvimento económico mais sustentável. A existência de vários operadores com características distintas, entre as quais a base de decisão, é muitíssimo relevante, como ficou bem evidenciado nas crises do passado. É bom ter um banco público forte e ter operadores estrangeiros, mas é particularmente relevante ter também bancos como o BCP, em que Portugal é a base de consolidação da sua atividade e para quem o mercado português é apenas um mercado, mas que é o mercado vital e por essa razão existe um forte alinhamento entre os interesses dos agentes económicos nacionais e os interesses do BCP.

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