Skip to main content

Mediobanca começa hoje a comprar ações da Greenvolt

O acordo feito com a KKR estabelece que o preço máximo que pode ser pago pela Mediobanca para a aquisição de quaisquer ações é o preço da oferta pública de aquisição sobre a Greenvolt, ou seja, de, 8,30 euros, e que o número de ações da Greenvolt que podem ser detidas pela Mediobanca.

O italiano Mediobanca vai começar, esta segunda-feira, 8 de abril, a comprar ações da elétrica portuguesa Greenvolt na Euronext Lisbon, até 19,9% do capital, no âmbito do acordo de swap feito com a gestora de fundos norte-americana americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR)

As compras das ações serão feitas até ao final do período da oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela KKR sobre a Greenvolt, que não se prevê que ocorra antes de julho, na medida em que a oferta seja registada em junho.

“Os direitos económicos inerentes a tais ações da Greenvolt serão em benefício da Gamma Lux” que terá a opção de liquidar o return equity swap quer fisicamente – através da aquisição das ações da Greenvolt adquiridas pela Mediobanca no âmbito do swap – quer em dinheiro”, refere a empresa.

O Gamma Lux é um fundo gerido pela KKR.

Durante o período em que o swap estiver em vigor, o Mediobanca compromete-se a seguir as instruções da Gamma Lux relativamente ao exercício dos direitos de voto inerentes às ações da Greenvolt adquiridas pelo Mediobanca no âmbito do swap.

Tendo em conta os termos e condições do swap, os direitos de voto relativos às ações da Greenvolt adquiridas pelo Mediobanca no âmbito do swap serão imputáveis à Gamma Lux.

O swap estabelece igualmente que o preço máximo que pode ser pago pela Mediobanca para a aquisição de quaisquer ações da Greenvolt, ao abrigo deste derivado, é o preço da oferta (ou seja, 8,30 euros), e o número de ações da Greenvolt que podem ser detidas pela Mediobanca, ao abrigo do swap, não devem exceder 19,9% do capital social emitido e dos direitos de voto da Greenvolt em qualquer momento.

A OPA sobre a Greenvolt está avaliada em 1,2 mil milhões de euros.

A KKR já conta com sete acionistas da Greenvolt a bordo, representando 61% do capital, faltando conquistar o restante.

Os proponentes avisaram já que querem tirar a Greenvolt de bolsa se conseguirem ficar com 90% ou mais do capital.

Esta operação ainda terá de passar pelo crivo das autoridades de vários países: Portugal, Roménia, Irlanda, Reino Unido, Alemanha e Bulgária.