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“Mais de 50% do nosso investimento é na tecnologia mRNA”

Sanofi reconhece que, no início da pandemia, ainda não tinha o que era necessário para colocar um produto anti-Covid no mercado atempadamente. O investimento nessa área está agora a ser reforçado para aplicar noutras doenças, como vacinas para o acne e a clamídia.

Afinal, o que é que correu mal como a parceria com a Translate Bio para o desenvolvimento de uma vacina Covid-19, cujo desenvolvimento acabou por ser suspenso?
O primeiro investimento que fizemos, antes de fazermos mesmo a aquisição, com a Translate Bio foi em 2018 quando assinámos uma parceria. Temos de pensar que o objetivo era criar sinergias e desenvolver futuras vacinas de mRNA para o longo prazo e não para curto prazo, porque naquela época não era uma empresa da mRNA a fazer vacinas. Só faziam medicamentos e tinham produto clínico relacionado com a fibrose cística, ou seja, de aplicação pulmonar. Eles eram uma empresa de mRNA não modificado. Existem diferentes tipos de mRNA e as três principais categorias são: não modificado, modificado ou autoamplificado.

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