As ondas de choque que da união Europeia e dos Estados Unidos foram levantadas pelas declarações do presidente brasileiro Lula da Silva a propósito da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, envolveram a sua visita a Portugal num manto de incerteza. Que só veio adensar ainda mais o qui pro quo político que já havia sido criado pela eventualidade da sua participação como palestrante nas comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República.
Lula da Silva em Portugal: “retratação não apaga declarações”, diz Marques Mendes
“Foi um esforço” meritório, o do recentrar as declarações sobre a Ucrânia proferidas na China. Mas, para lá de toda a polémica, o país tem o dever de, não esquecendo, receber o presidente do Brasil com “toda a dignidade”, diz o antigo lider dos social-democratas.
