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Lisboa segue europeias no 'verde' mas semicondutores geram apreensão

Os EUA voltaram a restringiram a exportação dos chips que trabalham com Inteligência Artificial para o seu maior parceiro comercial, a China.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira a ganhar 0,45%, em linha com o sentimento positivo que se viveu nas congéneres europeias. Ainda assim, os mercados sentiram alguma tensão gerada por uma nova tensão entre os EUA e a China, com os chips semicondutores no epicentro.

Por cá, a Semapa foi protagonista dos ganhos mais acentuados, na ordem de 2,51%, até aos 13,90 euros por ação, ao mesmo tempo que a Semapa subiu 2,36% e terminou em 5,65 euros. O BCP ganhou 1,71% e os títulos estavam a ser negociados a 0,2856 euros quando terminou a sessão.

Por outro lado, os títulos da Corticeira Amorim derraparam 1,18%, para 9,24 euros.

O sentimento positivo também se observou na maioria das praças europeias, que recuperaram nas últimas horas da sessão e, na sua maioria, encerraram com leves ganhos. As subidas mais pronunciadas foram do índice britânico, em 0,59%, e do índice agregado Euro Stoxx 50, em 0,52%. Seguiu-se Espanha, que se adiantou 0,12%, a par de França, na ordem de 0,11%.

A Alemanha avançou 0,09%, depois de divulgados os dados relativos ao índice ZEW de confiança económica em setembro, a registar um sentimento negativo, em -1,1 pontos, entre os consumidores alemães. Ainda assim, observa-se uma melhoria face a agosto, quando se registaram -11,4 pontos. No 'vermelho' ficou unicamente o índice italiano, ao derrapar 0,18%.

As empresas especializadas em semicondutores e cotadas em bolsa sentiram o mais recente pico de tensão do sector. Em causa está uma decisão do presidente norte-americano Joe Biden, que voltou a restringir o acesso da China aos chips com tecnologia de Inteligência Artificial (IA) de última geração produzidos nos EUA. A situação está a gerar tensão entre as duas maiores economias do mundo, que são também o maior parceiro económico um do outro.