A bolsa de Lisboa avançou 0,95% e alcançou os 6.315,76 pontos na sessão desta quarta-feira, alinhada com o sentimento positivo que se viveu entre as mais importantes praças europeias. As negociações em terreno positivo contrariaram os números divulgados pelo Eurostat durante a manhã, onde se deu conta de uma desaceleração da economia da zona em 0,1% no terceiro trimestre.
Os títulos do BCP lideraram a sessão ao valorizarem 3,66%, até aos 0,3002 euros. Seguiu-se a Jerónimo Martins, que somou 1,38%, para 22,08 euros, ao passo que a Mota-Engil deu um salto de 1,14% e terminou nos 3,105 euros. Em sentido contrário, a maior perda foi protagonizada pela Corticeira Amorim, que derrapou 0,65%, para 9,11 euros.
Em dia de reunião da Reserva Federal (Fed), nos Estados Unidos, a sensação foi de otimismo entre os principais índices europeus. A maior subida foi de Itália, na ordem de 0,83%. Seguiu-se a Alemanha, ao adiantar-se 0,76%, ao passo que o Euro Stoxx 50 somou 0,73%. França deu um salto de 0,65%, seguida de perto por Espanha, que encaixou 0,64%. O Reino Unido avançou 0,32%.
Já depois do encerramento da sessão nos mercados europeus, a reunião da Reserva Federal (Fed) terminou com a decisão de manter as taxas de juro entre 5,25% e 5,5%. Depois de um longo período de políticas rígidas este nível, com aumentos agressivos dos juros, aquele organismo parece agora querer ver os efeitos das atuais taxas num período mais duradouro. Uma medida que pareceu agradar aos investidores nos índices norte-americanos, que estavam a negociar em terreno positivo na sequência do anúncio.