A banca do futuro terá de enfrentar um conjunto alargado de desafios – a disrupção causada pelas fintechs, as moedas digitais, a digitalização, o aproveitamento atempado e apropriado da Inteligência Artificial Generativa e da computação quântica, o crescimento dos ciberataques e o contínuo processo de digitalização dos seus processos. A melhor (ou pior) resposta a estes temas distinguirá que bancos vão liderar na próxima década, mais do que a resposta – globalmente positiva das entidades financeiras – às crises que vivemos nos últimos anos. Com muitas entidades financeiras ainda a cicatrizar as feridas da crise financeira de 2008, aterraram numa pandemia, passaram depois por uma invasão da Ucrânia e agora para meses em que a inflação disparou e as taxas de juro subiram a um ritmo poucas vezes antes visto. Em termos gerais, a banca mostrou que sabe gerir a volatilidade, tendo provado, em muitos sentidos, ser bastante resiliente a estes riscos.