As escassas mas pertinentes declarações do presidente da Comissão dos Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) na comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP não revelam quase nada sobre como era gestão interna da empresa no que diz respeito ao contacto com o regulador. Mas as poucas palavras que Luís Laginha de Sousa pronunciou em resposta aos deputados, esta quinta-feira, são suficientes para perceber que o dever de comunicação da TAP SA aos mercados não foi cumprido com o rigor que se exige a uma emitente do sector empresarial do Estado.