Teve pela frente a difícil tarefa de substituir o “Ronaldo das Finanças”, que conduziu Portugal a um excedente orçamental histórico que a pandemia acabou por inverter com os números a passarem de +0,1% em 2019 para défice orçamental de 5,7% em 2020. Com o secretário de Estado de Mário Centeno, a ocupar a cadeira do então ministro das Finanças, João Leão reforçou a sua tarefa de responsável pela política orçamental do Governo socialista desde que Costa é primeiro-ministro com a qual passou a ser conhecido por gerir o orçamento com mão de ferro. Enquanto ministro manteve o seu próprio legado de ‘artífice das cativações’ e assumiu os desafios de manter défices baixos e rigor para a retoma, tendo no seu discurso de tomada de posse há um ano sinalizado que “o primeiro desafio é estabilizar o País”. Com o mesmo lema assegura ao JE que vai iniciar a preparação do OE, “num orçamento virado para recuperação económica e sem austeridade”, para qual, diz, espera contar com a participação e o apoio dos parceiros parlamentares.