Com as eleições norte-americanas a aproximarem-se muito rapidamente, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está “a dar tudo por tudo para conseguir obter a licença por parte dos Estados Unidos para atacar a Rússia” em profundidade, como retaliação à invasão de fevereiro de 2022”, reconhece o embaixador Francisco Seixas da Costa. A intenção é “garantir essa possibilidade antes que Joe Biden se vá embora”, não só porque “não tem nada a esperar de Donald Trump” – se este ganhar as eleições – mas também porque “não há a certeza que Kamala Harris vá prestar à Ucrânia um apoio tão claro como o fez Biden”.