O Presidente de Angola, João Lourenço, esteve em visita oficial (a segunda) de três dias à China, o seu maior credor, para abordar a estratégia futura das relações bilaterais – dando mostras de que o seu mais recente envolvimento com os interesses dos Estados Unidos, explanado na saída da OPEP+, tem outro lado que o Estado africano quer preservar. São vários os países que têm optado por esta conceito híbrido das suas relações internacionais: nem unicamente ‘encostados’ à China, nem totalmente engajados com os interesses norte-americanos. O Brasil é talvez o exemplo mais claro desta ‘terceira via’.