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João Garcia: “O alpinismo é um desporto justo. Não ganha quem tem mais dinheiro”

Em 1999 tornou-se no primeiro português a conquistar o Monte Evereste, numa expedição em que sofreu lesões graves e perdeu um companheiro de escalada. Onze anos mais tarde, foi o décimo alpinista do mundo a cometer a proeza de escalar todas as 14 montanhas com mais de oito mil metros sem recorrer a auxílio de oxigénio artificial nem carregadores de altitude.

Apaixonado por alpinismo desde os 16 anos e praticante de escalada sem recurso a oxigénio artificial, foi o primeiro português a escalar o Monte Evereste e continua com o objetivo de ir mais além. Quando começou a sua dedicação à escalada?
Isto começou logo desde os meus 14 ou 15 anos, nos escuteiros. Tive iniciação às cordas, aos nós e às técnicas de descer na corda. Só que era tudo em cenário muito artificial e sempre tive a curiosidade de saber como é que aquilo funcionava nas grandes montanhas. E isso levou-me à Serra da Estrela, para conhecer o clube de montanhismo da Guarda. Fui de bicicleta e demorei quatro dias a chegar. E foi lá que comecei a escalar. No ano seguinte fui aos Alpes franceses subir o Monte Branco e fiquei fascinado.

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