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Jazz em Agosto: plural e sem saudosismos

A força do jazz moderno reside na sua capacidade de evolução, adaptação e inovação. E na fragilidade humana que lhe traz densidade e que, ao vivo, faz vibrar as cordas da emoção. Não é metáfora, é mesmo assim. Venha daí a catarse e a redenção do Jazz em Agosto 2025.

inda o número de aviões que cruzavam o céu de Lisboa se contava pelos dedos quando nasceu um festival, imagine-se, que dispersava notas musicais a partir de um anfiteatro ao ar livre. Estávamos em 1984 e o verão lisboeta, desde então, nunca mais voltou a ser o mesmo. As quartas-feiras do mês de agosto passaram a rimar com vibes de fim da tarde que nada tinham de aleatório. Antes um claro objetivo, que a sua criadora, Madalena Azeredo Perdigão, sintetiza assim: “Numa época caracterizada pela assimilação passiva de palavras, de imagens e de sons, em que os estímulos à criatividade são tão raros e tão fracos, bom é que se propiciem oportunidades do tipo deste ciclo de concertos de jazz”.

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